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Seguradoras esse ano: ação do BB subiu 25%, Porto, 24%, Caixa, 17%. Mas alta seguirá?

Sexta, 02 Maio 2025

O mercado acionário brasileiro tem mostrado força em 2025, e um dos setores que mais tem se destacado nesse movimento é o de seguros. A performance recente de ativos como BB Seguridade (BBSE3)Caixa Seguridade (CXSE3) e Porto Seguro (PSSA3) chama atenção não apenas pelo desempenho expressivo, mas também por romperem topos históricos, o que revela forte interesse comprador.

Essa movimentação ocorre em meio a um cenário positivo mais amplo. O Ibovespa acumulou alta de 3,68% em abril e já sobe 12,29% no ano. Nesse contexto, o setor de seguros surge como um dos beneficiados — por ser historicamente defensivo, mas com crescimento contínuo e previsibilidade de receitas.

Diante desse pano de fundo, avaliei tecnicamente os três principais papéis do setor que vêm renovando máximas, buscando entender se ainda há oportunidade de entrada ou se o momento já exige mais cautela diante de possíveis exaustões de curto prazo.

Para entender até onde o preço das ações pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.

Análise técnica de BB Seguridade (BBSE3)

A ação da BB Seguridade vive um momento técnico bastante sólido. Na última sessão, subiu 2,25%, fechando abril com valorização de 6,13%. No acumulado de 2025, o papel já sobe 25,49%, completando cinco meses consecutivos de alta, algo que reforça a consistência da tendência.

No gráfico diário, a estrutura é nitidamente altista nos três tempos — curto, médio e longo prazo. O papel renovou recentemente seu topo histórico, agora na região de R$ 42,77, com forte volume comprador acompanhando esse movimento. Isso reforça a dominância dos compradores no controle do papel.

Contudo, tecnicamente, o ativo já opera afastado das médias móveis e com o Índice de Força Relativa (IFR 14) em 79,30, caracterizando uma zona de sobrecompra. Embora isso não represente, por si só, uma reversão, indica que o papel pode passar por uma correção natural no curto prazo, especialmente após uma sequência tão prolongada de altas.

Caso a força compradora se mantenha e o ativo rompa os R$ 42,77, os próximos alvos projetados estão nas regiões de R$ 43,40 / R$ 44,65, com extensões mais ambiciosas em R$ 45,27 e R$ 47,30 / R$ 48,00. Por outro lado, se o mercado optar por uma realização de lucros, os primeiros suportes estão nas mínimas recentes em R$ 41,55 / R$ 40,90. Abaixo disso, o papel pode buscar as regiões de suporte em R$ 39,63 / R$ 39,00, e caso a pressão vendedora aumente, os alvos corretivos mais amplos estariam em R$ 37,55 e R$ 35,75.

 

FONTE: INFOMONEY